Município apoia criação de empregos na Zona Industrial

Face à urgente necessidade de apoiar o tecido empresarial de Figueira de Castelo Rodrigo e incentivar a fixação de empresas na Zona Industrial como forma de contrabalançar as assimetrias sentidas neste Concelho de fronteira onde a diferença fiscal entre Portugal e Espanha (16% para 20%) é relevante.
Considerando também os esforços levados a cabo pelos industriais locais, para manter vivo o tecido empresarial, como forma de criação de riqueza e postos de trabalho, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo vai atribuir, por indústria, o valor de 1.000€ (mil euros) por posto de trabalho criado na Zona Industrial.
Segundo o regulamento aprovado, o Município atribuirá ainda às empresas que possuam os processos de aquisição de lotes devidamente concluídos, um apoio único para arranjo do exterior dos lotes e reforço da rede eléctrica.
António Edmundo, Presidente do Município refere que «são do conhecimento de todos, as dificuldades que os Concelhos da nossa região vivem, no atinente à fixação de indústria e pessoas. Dessa forma, esta é mais uma medida de incentivo levada a cabo pela autarquia que, junta a tantas outras já postas em prática no Concelho, vem por um lado estimular quem queira investir e fixar-se na nossa terra e por outro premiar a população residente.»
O autarca afirmou ainda que «não podemos deixar de lutar para valorizar este território, para o tornar atractivo, para premiar os residentes que o escolheram para viver e para tentarmos sempre aumentar o número de pessoas, caso contrário e dentro de pouco tempo teremos esta região despovoada.»
António Edmundo realçou ainda «tivéssemos sim investimento de elevada importância por parte do Administração Central ou de privados com apoio público e o cenário seria bem mais optimista.»
A autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo tem uma série de incentivos vigentes para as pessoas que aqui se queiram fixar e criar postos de trabalho como a redução em 3% da colecta líquida do IRS para os residentes com domicílio fiscal no Concelho (o máximo permitido por lei); a redução do IMI para os 0,2% para os prédios urbanos avaliados segundo o novo código; 0,4% para os restantes e 0,8% para os prédios rústicos. No que concerne ao apoio à natalidade e fixação de jovens casais, a autarquia atribui um apoio que vai até aos 750€. Os baixos valores das taxas das licenças de construção e ocupação de via pública e o baixo custo da utilização dos equipamentos públicos, fazem deste Concelho uma terra onde vale a pena investir e viver, comparando todos os custos de vida.
Para apoiar ainda os jovens licenciados que pretendam criar a sua própria empresa, a Câmara Municipal edificou recentemente um Ninho de Empresas do Conhecimento, aderindo também ao programa Finicia, que possibilita o apoio a micro e pequenas empresas do Concelho, num limite máximo até 40 mil euros por cada projecto apresentado.
Quanto à atribuição de subsídios o Município Figueirense atribui também uma bolsa unitária no valor de 650€ aos estudantes que ingressem no Ensino Superior.