FlorestGal vai investir cerca de um milhão de euros em F. C. Rodrigo na rearborização da encosta da Serra da Marofa

A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo assinou um protocolo que visa dar uma colaboração técnica à FlorestGal, empresa pública de gestão e desenvolvimento florestal, no âmbito da execução do Projeto REACT MORE.

Este projeto contempla um investimento de cerca de um milhão de euros na Quinta da Moreirola, situada na encosta sul da Serra da Marofa, tendo como principal objetivo a rearborização e promoção do aumento da fixação de carbono e nutrientes no solo.

O terreno onde será realizado o investimento contempla 270 hectares, onde a FlorestGal quer aproveitar a regeneração natural de sobreiros e azinheiras, bem como a reconversão de áreas de eucaliptal para povoamentos de espécies autóctones, como o sobreiro, azinheira, medronheiro, freixo e lódão-bastardo. Aliado a isto, vão ser recuperadas linhas de água, num projeto de alteração da natureza do território.

Ao utilizar estas espécies resilientes e tolerantes a ambientes com pouca humidade, prosseguindo fins ambientais e de adaptação às alterações climáticas e promovendo uma ampla disseminação dos resultados do projeto, este investimento vai permitir a promoção do desenvolvimento de espécies florestais autóctones, de crescimento lento, tolerantes e produtoras de frutos que constituem uma importante fonte de alimentação para a avifauna presente na região.

Para o Presidente da Câmara Municipal, Carlos Condesso, “este investimento de um milhão de euros no nosso concelho, mais concretamente na nossa floresta, reverte-se de extrema importância, porque vai possibilitar a rearborização de uma vasta área na parte sul da Serra da Marofa, ao mesmo tempo que vem recuperar linhas de água, tão importantes para o equilíbrio ecológico, e ajudar na prevenção de fogos florestais”.

O autarca refere ainda que “Figueira de Castelo Rodrigo é um concelho onde a fileira florestal apresenta grandes potencialidades, sendo necessário continuar a desenvolver ações para se preservar e defender a floresta e aumentar a produtividade dos seus espaços florestais”.

Carlos Condesso conclui referindo que “este investimento que vai permitir a plantação de cerca de duzentas mil plantas, dinamizando a economia do concelho, ao mesmo tempo que vem revigorar o tecido empresarial e criar postos de trabalho, pois vai ser necessário mão de obra para desenvolver este projeto”.

A Florestgal vai ter a parceria da ForestWise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e da APATA, associação de produtores florestais.