Situada na margem esquerda da Ribeira de Aguiar, a sede do Concelho, é uma terra de encantos. O seu imaculado casario, as suas paisagens e os ninhos das Cegonhas são imagens que embelezam ainda mais esta Vila.
A sede administrativa do Concelho é hoje uma florescente e moderna Vila, mas que há apenas dois séculos tinha uma função secundária.
A situação alterou-se a 25 de Junho de 1836 quando a freguesia de São Vicente foi elevada à categoria de Vila.
A antiga vila de Castelo Rodrigo via-se reduzida à condição de simples Freguesia. Ao invés, Figueira de Castelo Rodrigo prosperava, pois a sua localização oferecia maiores possibilidades de desenvolvimento.
À nobel Vila, para não se confundir com outras terras homónimas e evitar ainda que se extinguisse o glorioso nome da antiga e secular sede do Concelho, foi dada a denominação de Figueira de Castelo Rodrigo, desaparecendo o nome do Orago.
A nível monumental e património de interesse público destaca-se:
Igreja Matriz data do séc. XVIII, apresenta algumas características românicas, de realçar, a fachada barroca virada para um amplo adro. O interior do templo deixa-nos ainda mais surpreendidos com o que tem para nos oferecer. O coro, único no género em Portugal, assenta num arco abatido constituído por 26 pedras em forma de “S”, à excepção da central que se assemelha a um coração. O altar-mor é embelezado por uma linda talha barroca, do século XVIII, e tem em destaque a imagem de São Vicente do século XVI, Padroeiro da Vila de Figueira de Castelo Rodrigo.
Chafariz dos Pretos, situa-se no Largo Serpa Pinto, foi construído na segunda metade do séc. XIX. No centro da taça octogonal sobressai um obelisco ornamentado com caras de cuja boca brota água. Durante anos abasteceu a Vila com águas vindas da Devesa de Castelo Rodrigo. O belo chafariz, foi cenário de alguns romances, as raparigas usavam a desculpa de ir à água e aproveitavam para irem namorar. Reza também a lenda que quem aqui beber água irá casar em Figueira de Castelo Rodrigo. Resenha Histórica do Chafariz dos Pretos
Paços do Município, foi construído em finais do século XIX. Possuiu uma bela coleção de azulejos datados de 1931, que retratam cenas da vida dos figueirenses, assim como as vistas do Convento de Santa Maria de Aguiar. O Largo Dr. Vilhena faz uma singela homenagem à Cegonha, animal muito acarinhado pelos figueirenses.
São também locais de interesse a Capela de Nossa Senhora da Conceição e o edifício Ribacôa, este que já foi, cadeia, pensão e quartel da GNR, hoje é local de funcionamento dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal .